As férias estão chegando, mas é só abrir qualquer site de economia para repensar qualquer viagem internacional neste fim de ano. Com o dólar acima de R$3,70, seja para passear, seja para ir às compras, conhecer (ou voltar) para outro país requer um investimento que não condiz com a instabilidade econômica que o Brasil atravessa. "Aproveitando" o momento, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, afirma que a solução aos brasileiros é desbravar as diversas opções turísticas oferecidas no território nacional e o momento é de baixa dos preços por conta do setor.
“Temos que fazer o brasileiro conhecer o país e não gastar suas economias, neste momento de dificuldade, no exterior. Para que ele (o turista brasileiro) possa ir superando essas dificuldades da inflação e do desemprego, podemos estimular (o turismo) com divulgação, promoção e informação, com a participação dos hotéis e companhias aéreas ao fazer promoções, para que possamos ter o melhor resultado”, afirmou o ministro, pegando carona também nos Jogos Olímpicos 2016, no Rio de Janeiro, com expectativa de 2 milhões de turistas no período.
“A Olimpíada vai trazer atletas de 205 países, na Copa foram 32 países. É uma grande oportunidade para o Brasil se mostrar ao mundo, com tudo que tem. Para isso, é preciso atenção também a algumas questões como a divulgação e promoção do turismo, a qualificação da mão de obra, a segurança pública e infraestrutura”, concluiu.
Opinião Ettore Tedeschi - É o que diz a máxima da publicidade "enquanto uns choram, outros vendem lenço". Se o momento é ruim para viajar ao exterior, o gancho é perfeito para o estímulo do turismo interno. Como marketing, bola dentro para o Ministério do Turismo, como brasileiro, cartão vermelho para a instabilidade econômica (e política) no país.
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