sexta-feira, 5 de junho de 2015

Nenhum restaurante brasileiro recebe nota máxima no primeiro Guia Michelin do país















Oi, o meu nome é Ettore Reginaldo Tedeschi e, além de empresário na área de mineração, sou um amante de gastronomia. Vamos conversar sobre o assunto?!
Apesar de ter sido publicado pela primeira vez em 1900, somente 115 anos depois o Guia Michelin chegou ao Brasil. Para quem não conhece, trata-se de um tradicional guia com os melhores restaurantes e hotéis de diversas regiões do planeta. A primeira edição sul-americana da famosa capa vermelha avaliou restaurantes do Rio de Janeiro e São Paulo e gerou certo burburinho ao não credenciar sequer um estabelecimento com a nota máxima entre as avaliações. Confira aqui!

O Guia Michelin brasileiro 2015
A melhor nota recebida foram as duas estrelas para o D.O.M., do chef Alex Atala, eleito o melhor da América do Sul pela World’s 50 Best Restaurants, em 2013. Na mesma edição, a publicação também elegeu o estabelecimento do famoso restaurateur como o 6º melhor do mundo. Ao todo, foram avaliados 42 restaurantes: duas estrelas (1), uma estrela, "Cozinha muito boa em sua categoria", (16) e Bib Gourmand, "boa comida  com preços moderados", (25).

Por conta dessas premiações, a avaliação recebida pelo D.O.M. no Guia Michelin levanta diversas questões: queda de rendimento do restaurante, critérios de avaliação distintos ou será que nenhum restaurante brasileiro chega aos pés dos europeus avaliados com três estrelas?

O certo é que, por mais que a pontuação de duas estrelas do Guia Michelin equivalha a recomendação "Cozinha excelente, vale a visita", esperava-se um conceito maior para Alex Atala no guia mais respeitado do mundo. Prova disto é que o Maní, de Helena Rizzo, eleita a melhor chef mulher de cozinha pela revista britânica Restaurant, em 2014, recebeu apenas uma estrela. A pontuação equivale a  "cozinha muito boa em sua categoria". Esperemos pelas próximas edições.

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